domingo, 24 de novembro de 2013

ê, saudade!


A dica do dia é: não marque cesárea!

Não, eu não vou falar dos benefícios do parto natural e nem dos riscos da cirurgia. Quero falar dessa saudade que eu sinto dos dias que antecederam o nascimento de Danilo!

É claro que se você fez ou vai fazer uma cesárea eletiva não está impedida de sentir muita emoção pelo dia que seu filho virá ao mundo. Mesmo sabendo a hora, será algo especial, sem dúvida! Mas gente, eu sinto tanta falta daquela sensação de ir dormir sabendo que aquela pode ser sua última noite grávida!

Levantar sem saber quando será a hora e tentar deixar tudo sempre pronto. tentar não enlouquecer de ansiedade, controlar os nervos e morrer de felicidade por causa de qualquer sinal....

Lembro que me sentia meio nas nuvens, sempre com aquele frio na barriga, sempre! Quem não gosta de friozinho na barriga, daqueles que se sente quando tá começando uma paquera.

Sair pra passear na praia com Bê e Thiago, receber massagem, ficar sentada na bola de pilates tomando chá de canela. Esperar, esperar, esperar e viver cada dia como se fosse o último. Porque eu sabia que ia nascer de novo e pra isso é preciso morrer um pouco.

Sinto saudade do trabalho de parto, parece loucura, mas quando você se preparou mesmo pra cada contração daquela não é tão assustador. Acho que deveria ter aproveitado mais, coisa louca!

E outras saudades vão se fazendo em mim. Fora da espera, fora do parto. Nossa vida nova.

Coisa gostosa os primeiros dias com seu filho e acordar com seu chorinho e se perguntar (ou perguntar ao marido) se já se acostumou com a presença dele.

Perceber aos poucos como aquele bebê é seu e você dele. Como ele parece sempre ter estado ali. Pra toda a família!

Meu medo de que algo mudasse entre nós, de que algo acabasse com toda aquela sintonia e perfeição as vezes parece que se concretizou. Me sinto perdida alguns dias, sem controle de nada. Fico achando que falta mãe pra Benício, mas também falta pra Danilo. Como se não pudesse ser tudo pra nenhum dos dois. Mas quando passo um dia fora e vejo que grande euforia o mais velho demonstra ao ver retornar o irmão, tenho certeza que ele também sente que Dan nos completou.

Eu queria poder congelar essas sensações todas. Não dá pra fotografar o que se sente, mas espero recuperar um tiquinho disso sempre que olhar nossas fotos! Lembrar que tudo que me assustou, passou, vai passando...lembrar de toda alegria que me inunda a cada dia.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

mãe, a escolha é sua...

...e ocasionalmente do pai! rsrsrs

A maternidade é uma coisa linda, poética, surreal, realizadora, maravilhosa, perfeita e tensa! Yes: TEN-SA!

São muitas decisões a tomar em meio a inúmeras opções, conselhos, pitacos. Há muitas divergências em relação a tudo que diz respeito a criação dos filhos. Muitas opiniões opostas até mesmo por parte dos médicos, uma coisa enlouquecedora!

Sabemos que mãe e culpa são praticamente sinônimos e que nunca estaremos totalmente satisfeitas com quem somos para nossos filhos. Há sempre uma pulguinha, pequena que seja, atrás da orelha quando tomamos decisões, principalmente em relação a assuntos polêmicos!

Parto, amamentação, uso de bicos artificiais, autonomia dos filhos, palmada, castigo, alimentação, uso de equipamentos eletrônicos, cólica. Esses são os assuntos mais polêmicos pra mim, que me lembre agora. Ah! E sapatos! Usar ou não sapatos no bebê, eis a questão!

Como faço minhas escolhas? Leio, pesquiso, observo! O que dá certo pra mim e pros meninos (e pro pai, né), o que me convence, aplico. Faço o teste e vou me aprimorando, com direito a errar mil vezes e consertar mil e uma.

O segredo é enfrentar os riscos, assumir a responsabilidade, coisa que  mete medo!

Temos que aprender a fazer de conta que estamos ouvindo e outras vezes a ouvir de verdade. Mudar quando for preciso, dar o braço a torcer. Pesquisar as opiniões diferentes, conferir se o que aquela senhorinha na rua disse é mesmo ultrapassado...

Temos receio de errar demais e não ter tempo de consertar, já que os filhos estão crescendo e crescendo e crescendo.  ficamos apreensivas por não poder voltar atrás e não ter a quem culpar. E nem sempre a culpa é nossa (ou de alguém), nem sempre saberemos escolher, nem sempre estaremos preparadas. Mas nunca deixamos de amar e querer ser a melhor!

constatação: Não existe a melhor mãe do mundo (só a minha), existe a melhor mãe que cada uma pode ser!